sexta-feira, 18 de abril de 2014

O Maior Ódio do Mundo

Você quer conhecer a história do maior amor do mundo???

Comece lendo sobre o maior ódio do mundo em logo entenderá!

Em 1989, o German (foto à esquerda), que tinha dado uma “sumida” reapareceu. Ele estava cursando ESPM e trabalhando como estagiário na Vickers, uma Multinacional de hidráulica e pneumática (acho que é isso). Ele trabalhava (estagiava) na área de comunicação com seu chefe e a assistente. Nessa época eu estava saindo do Colégio Exatus com o Gleney e indo para uma escola de Astrologia. Nessa escola trabalhavam o dono, Oswaldo, astrólogo e prof. de Matemática, a esposa dele, Ana, que era massagista e trabalhava com ervas, o Gleney, prof. de Matemática e uma série de outros profs. Havia um salão em que eram ministradas aulas particulares. Às vezes eu também dava aulas lá. Ir para a escola de Astrologia foi uma das “cagadas” que eu fiz. Outra hora eu conto. 

Bom, o German veio em casa me ver e confesso que estava passando por uma fase muito difícil. Nada ia bem, eu estava muito depressiva, percebia que havia feito uma escolha profissional errada. Mil coisas!!! Era o mês de maio. O German disse que o chefe dele faria uma festa no final de maio (aquelas com muita mulher, muita bebida, muita loucura e sem comida - de comer).

Eu e o German tínhamos um casal de amigos em comum: A Bel e o Kim (foto à direita). Eles tinham sido meus vizinhos e nos tornamos amigos. Eu que apresentei o German a eles.

Eles faziam uma dupla sensacional, ele no violão e ela na voz. Ela cantava lindamente.

Nessa época eu os reencontrei também, pois não os via havia algum tempo.

Eles tinham uma filha chamada Marina e estavam passando por alguns apuros financeiros. Quem não passou? Bem, depois de muita insistência do German, da Bel e do Kim resolvi ir à festa.

Estava deprimida, tomava remédios para emagrecer (anfetamina) e enchi a lata! Quando cheguei à festa, logo fui apresentada aos Donos da Casa: Álvaro (chefe do German) e Luiz, amigo do Álvaro. Um italiano lindo! A foto ao lado não faz jus á sua beleza. Confesso que cheguei a ficar interessada. Mas de qualquer forma, naquela época o que eu queria era alguém que me fizesse esquecer mágoas passadas.Hoje ele é meu grande amigo. Adoro ele e tenho muita saudade!

Para mim a festa foi um desastre. Bebi muito, passei mal, nem sei como consegui sair de lá e até hoje não sei como cheguei em casa!

Muita mulher, malhação, bebida e sabe-se mais o quê...

Jurei de pés juntos que jamais voltaria àquela casa novamente!

O dono da casa, o chefe do German, era um nojento! Prepotente, metido a besta...nossa! Odiei ele e foi recíproco. Álvaro! Aff... Os meses passaram, eu continuava trabalhando na escola de astrologia em Pinheiros, continuei tendo contato com o German, com a Bel, mas não vi mais nem o Álvaro e nem o Luiz.

No final de agosto de 89 o chefe do German, o tal Álvaro, ia dar outra festa. Essa seria temática! Dia das Bruxas. Meio fora de época.

Eu já tinha jurado que não iria nunca mais àquela casa!

Mas o German, a Bel, o Kim e a Lilian combinaram de se encontrar na minha casa para que eu os maquiasse. Eu já tinha dito que não ia, não ia, não ia.... FUI!

Eu tinha um vestido preto super sexy, com as costas de fora, que eu tinha feito para ir ao casamento daquele amor que ainda me fazia sofrer. Estava bem magra. Gostosa mesmo! Coloquei meu pretinho, uns chifres de cetim, luvas pretas e um salto bem alto. Fui assim. Cheguei causando! Olhando todos de cima pra baixo. Alta, 1m70, com salto alto... hahaha ninguém podia comigo!

Eu sempre gostei dessa coisa de ler tarô, ler mão, astrologia...

Comecei a brincar de ler a mão das pessoas. Bêbado é fogo!

Depois de um tempo eu soube que o Álvaro não queria que eu fosse à festa porque ele achava que eu ainda dava em cima do German e que eu iria atrapalhar no caso do German querer ficar com alguém! Ele disse assim mesmo: “Você não vai levar aquela sua ex-namorada pentelha na minha festa, vai?” Mas o German, que me ligava todos os dias para eu ir, disse que a Bel já tinha me convidado. Mentira, ele mesmo que tinha me convidado e insistia todos os dias pra eu ir...

Então, pra eu não “atrapalhar” o German, o Álvaro deu um jeito de “jogar” um amigo dele pra cima de mim! Até que foi razoável, mas não lembro nem o nome e nem a cara dele!

A festa rolou a noite toda e até que eu estava me divertindo. Como eu estava de carona com a Bel e o Kim, tive que ficar até acabar porque eles eram a atração musical da festa.

Lá pelas 6 da manhã, muito bêbado, chato e cheio de empáfia, o Álvaro chegou em mim com um tom zombador e disse estendendo a mão: “Lê minha mão aí, cigana”!

Nossa” Meu sangue ferveu e eu acho que a “cigana” ficou enfezada. Eu peguei a mão dele e falei: “Senta aí”. Comecei a ler a mão dele. Eu não sabia nada da sua vida, nem que ele já fora casado. Comecei a falar e devo ter ficado falando por mais de uma hora. Uma coisa muito estranha, parecia que eu estava em uma espécie de “TRANSE”.

Foi lendo a mão dele que vi que ele já tinha sido casado, seus problemas e muitas coisas que nem lembro. Mas lembro que vi um traço na mão dele que indicava que ele casaria novamente, e que seria um grande amor e pra sempre. Por um momento eu tive uma espécie de “Flash” e me vi como sendo eu a pessoa com quem ele casaria, mas foi por segundos e é claro que eu não falei nada. Até porque eu detestava aquele cara e ele ia achar que eu era louca ou que estava "a perigo"!

Ficou um clima estranho, a Bel já estava arrumando as coisas pra ir embora e eu dei no pé!

Não pensei mais naquilo..

No feriado do 7 de setembro o German iria viajar com o Álvaro, a Elaine (que era assistente do Álvaro, na foto à esquerda. A foto, inclusive, foi tirada em São Tomé) e com o pessoal da faculdade do Álvaro. Foi aí que eu soube que o Álvaro era engenheiro, que ele conhecia o Luiz da época da faculdade e que estava fazendo jornalismo na Cásper Líbero. Eles iam para São Tomé das Letras. Uma cidade muito mística que ficava em Minas Gerais.

O Álvaro era o único que tinha carro. Digo o único, porque um dos garotos, o Fabiano (na foto à direita com o Álvaro), tinha uma Rural, mas aquilo não era carro.

Aquela viagem já seria complicada porque o Álvaro tinha uma ex-namorada que também ia pra mesma cidade. Não que ela fosse com eles. Ela ia pra perseguir mesmo.

Mas aquilo pouco importava, Lembro que uns dias antes deles viajarem eu estive em algum lugar que o Álvaro estava também e contaram pra ele que a tal iria. Nossa! Ele ficou muito bravo. Eu fui tentar amenizar e levei um baita corte.

Bom, eu já não gostava dele, passei a gostar menos ainda!

O German me convidou pra ir com eles, mas além de eu estar sem dinheiro, não estava nem um pouco a fim de viajar com um bando de gente desconhecida e louca! Ainda mais com aquele grosseirão do Álvaro! Não fui!

Continua...

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