Foi em 19 de janeiro de 1978 que eu caí e quebrei o braço, quer dizer, desloquei a cabeça do rádio (cotovelo direito). Eu estava passando férias em Rifaina (MG), no sítio de um tio do meu pai (Tio Pedro, irmão da vó Alícia). Lá tinha uma represa que ficava a poucos metros, em frente à casa. Eu tinha 12 anos e era fanática por água. Mal chegamos, descarregamos o carro e eu fui colocar meu biquíni. Saí correndo desembestada, tropecei na raiz de uma árvore e caí toda torta, em cima do meu braço. Senti muita dor na hora! Chorei, fiz um escândalo, veio todo mundo correndo ver o que tinha acontecido. Meu irmão pegou meu braço e chacoalhou com força e eu gritei! Ele disse que era manha! kkkkk
Caí em uma terça-feira. Depois disso ainda fomos passear em Poços de Caldas, passamos em Mogi Mirim e só no dia 25/01 é que voltamos. Minha mãe estava tão preocupada que nem quis ir pra casa, fomos direto ao Pronto-socorro. Como era feriado, me engessaram e mandaram eu ir ao Hospital Carlos Chagas, em Guarulhos, no dia seguinte pra tirar uma radiografia. Meu irmão riu de mim e disse novamente que era manha e que eu voltaria no dia seguinte pra colocar um gesso maior ainda!

Quando meus pais chegaram em casa e disseram pro meu irmão que eu ficara no hospital, segundo me contaram, ele ficou desesperado. Chorava, gritava e perguntava por que não tinha sido com ele. Era remorso... bem feito! Quem manda falar sem pensar?
Mas ele mandou uma cartinha fofa dizendo o quanto se arrependia por ter dito aquelas coisas.

Criança de tudo, fazia crochê mesmo com gesso e usava uma agulha de tricô pra coçar o braço, dentro do gesso. Sem juízo total. Quando tiramos o gesso tive que fazer uma pequena cirurgia pra tirar o pino de platina. Fiz fisioterapia por 6 meses! Cada sessão de fisio o médico mandava tirar 3 radiografias. No final ele mandou fotografar tudo porque usaria aquele material pra lecionar. Ele disse que meu caso era 1 em mil que ficava bom!
UFA! Dessa eu escapei!
Nenhum comentário:
Postar um comentário